Laís Aderne (Diamantina, MG, 1937-2007), chegou em Brasília em 1967, e, na capital, trabalhou 30 anos com o resgate cultural de comunidades do cerrado. Foi pintora, gravadora, curadora, diretora de teatro e em 1989 assumiu a função de secretária de Cultura.
Laís conciliou as teorias da academia com a prática das artes e das atividades sociais. Em seu mestrado sobre Arte, Educação e Sociedade, desenvolveu um projeto de arte-educação no Município de Alexânia (GO), criando a Feira de Troca de Olhos d’Água, com intuito de valorizar o artesanato local.
Outra de suas iniciativas, o Ecomuseu do Cerrado – museu itinerante a céu aberto no DF – estimulou a produção cultural regional, por meio de parcerias com as prefeituras do entorno e com o apoio das políticas culturais do DF. A ideia é que todo o DF e seu entorno – parques, ruas, praças, reservas naturais e escolas – façam parte do Ecomuseu.
Considerada pessoa de papel crucial na criação do teatro brasiliense, Laís criou, ainda, o Instituto Huah; o Festival Latino Americano de Arte e Cultura (Flaac); e a Casa da Cultura da América Latina – CAL, que hoje apoia uma série de jovens artistas.
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