Por meio de seu trabalho, a artista visual Clarice Gonçalves (Brasília, 1985) explora questões relacionadas ao feminino e evidencia um universo íntimo e intenso. Sua obra utiliza cores e imagens de flores, de natureza em geral, e de mulheres para expressar lazer, angústia e solidão.
Além de exposições individuais e coletivas realizadas dentro e fora de Brasília, Clarice prestigia cafés-galerias – como o Objeto Encontrado e o f/508 -, para valorizar esse movimento diferenciado de ocupação urbana. Para ela, esses espaços transformam a cidade, ao levarem arte ao cotidiano, uma vez que o cidadão não precisa ir até um museu para estabelecer esse contato. “Eu acredito no imaginário coletivo. O imaginário coletivo é uma matéria que não é inédita. A parte legal da pintura é isso, é o acaso. São os acidentes e as dispersões que você tem durante o processo que enriquecem o trabalho”, comenta.
Ela também já expôs na galeria Olho de Águia, localizada em Taguatinga, sua terra natal. “A riqueza de Taguá são as pessoas”, defende. É lá que fica seu ateliê, onde vive, trabalha e demonstra gosto pelo que faz aos visitantes que recebe.
Fonte 1 | Fonte 2 | Fonte 3 | Fonte 4