O artista plástico Glênio Lima (TO, 1951) mudou-se para Brasília em 1960. Com 17 anos apenas – idade com que conheceu também as artes cênicas – já participava de trabalhos ligados a propaganda e artes gráficas, destacando-se por suas ideias inovadoras. De 1970 até 1980, desenvolveu ilustrações para pesquisa científica, livros educativos e programação visual. Formou-se em artes plásticas em 1984, e, ainda na mesma década, já começou a lecionar na Fundação Educacional do Distrito Federal e Educação Artística da Faculdade Católica. Desde os anos 1990, pesquisa materiais diversos, como pigmentos naturais, velhos artefatos de madeira, metal e brinquedos populares, utilizando-os em pinturas, objetos e instalações.
Glênio participou de cerca de 200 exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior e também colaborou nos jornais Correio Braziliense e Jornal de Brasília, entre 1997 e 1998. O artista diz produzir por prazer: suas obras possuem caráter sentimental, crítico e brincalhão.
Em 2010, Glênio participou de uma residência artística em Oaxaca, México, onde desenvolveu pinturas em grandes formatos, com base nas artes dos povos Yanomami (Brasil) e Mixteca (México pré-hispânico), utilizando pigmentos minerais, tintas industriais e terras da região. Um de seus projetos foi transformar em galerias as casas dos moradores, para exibir as peças que desenvolveu. “A ideia era aproveitar o ambiente natural das moradias e criar um cenário para compor, com cada pintura, um retrato de família” disse ele.
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