A artista visual Polyanna Morgana (Gama, DF, 1979) é artista visual e professora, e faz instalações que se relacionam, principalmente, com o próprio corpo e o espaço. Graduada e mestra em Artes Visuais, atualmente a artista é doutoranda em Artes Visuais pela Universidade de Brasília.
A capital federal contribuiu muito para desencadear o processo criativo em Polyanna. “Fui criada e ainda hoje moro em Taguatinga. Mas as minhas primeiras memórias de criança têm a ver com as visitas de família a Brasília, no fim de semana. Para mim, eram verdadeiras viagens. Eu via esta cidade como um lugar diferente, um lugar com pessoas felizes”. E esse deslocamento tem muito a ver com o que ela mesma provoca em suas andanças, mudanças de perspectiva e de situação. Polyanna tem uma série de performances nas quais caminha pela cidade redescobrindo a paisagem para construir obras de arte. Assim nasceram os seus Mapas de caminhada e os Registros de cartório, que agora atingem a maturidade com Desenhos de construção.
A artista já expôs em várias galerias da cidade e já foi premiada pelo Pipa (2011). Ela conta que constrói suas obras pelo método utilizado por Tom Zé, “que é pegar um aspecto da arte e refletir sobre ele. Fiz isso para entender uma questão da arte que é a paisagem”. O pintor e arte-educador Elder Rocha considera as obras de Polyanna coerentes e consistentes. “Elas variam muito de forma, mas tratam da mesma questão de maneira bem profunda”, avalia.
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