Bric-a-Brac foi uma revista de poesia experimental editada entre 1986 e 1992 cuja primeira edição já avisou: “ninguém assina por ninguém”; e se definiu: espaço para “o radical convívio dos diversos”. A Bric nº 2 foi publicada junto à redemocratização do país, e, a partir de então, os horizontes puderam se abrir.
Ao longo de seus seis anos (e números) de existência, a revista teve como proposta-síntese “a poesia clip na idade mídia”, que já prenunciava os caminhos tomados pelo gênero no século XXI.
Além dos poetas brasilienses, também participaram da revista autores como Augusto de Campos, José Mindlin, Manoel de Barros, Arnaldo Antunes e Antônio Risério.
A publicação é considerada muito relevante e revolucionária, por ter dado espaço não somente à poesia brasileira, mas também à latino-americana, evidenciando o valor e a importância da cultura do continente.