Hamilton de Holanda (1976) é um bandolinista premiado, que transita por diferentes formações (solo, duo, quarteto, quinteto, orquestra), e concebe novas formações baseadas no jazz, samba, rock, pop, lundu ou choro: tudo isso junto. Sua busca não é pelo novo, e sim por uma música focada na beleza e na espontaneidade, dentro de um mundo de possibilidades. Seu lema é “Moderno é tradição”, slogan que utiliza para expressar que passado e futuro se confundem no momento presente.
Holanda inspira uma nova geração a se aproximar do bandolim. Ele reinventou o instrumento, libertou-o do legado de algumas de suas influências e gêneros. Aumentou o número de cordas, deu velocidade de solos e improvisou. O resultado: da imprensa norte-americana, ganhou o apelido de “Jimmy Hendrix do bandolim”.
A atmosfera sem raízes de Brasília o fez se apropriar das mais diferentes tradições culturais, tendo como matriz a MPB. O comprometimento de Holanda com a herança musical nacional foi comprovada em 2000, quando, por sua iniciativa, foi criado o Dia Nacional do Choro – 23 de abril, data de nascimento de Pixinguinha.