Helena Lopes (São Paulo, 1941) é pintora, gravadora e professora. Graduada em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (1984), fundou o ateliê de gravuras da Universidade, que mais tarde viria a ser o Núcleo de Gravura do Instituto de Artes. Hoje, responde pelo Atelier Revisão da Gravura, organizando eventos coletivos dos quais participam gravadores de todo o país.
Nos anos 1980, Durante quatro anos se dedicou exclusivamente ao projeto Cerrado: Fonte Geradora de Imagens em Gravura em Metal. Hoje, a premiada artista organiza eventos sobre gravura em metal através de mostras coletivas em Brasília e, desde 1987, vem participando de várias exposições em território nacional e internacional.
Apesar de ser especialista em gravura, desde 1998 dedica-se à pintura, com os mais diversos suportes, como tecido ou gaze, por exemplo. Utiliza técnicas que não exigem tanto esforço físico ou produtos químicos tão danosos à saúde, como acontece na gravura em metal.
Em seu ateliê, Helena guarda em acervo o que há de melhor de gravura destinada à comercialização em Brasília. Lá, realizou diversas feiras a fim de formar público consumidor de arte no DF – que ela mesma considera conservador, mas capaz de mudar com a educação. Entre as dificuldades de comercialização de arte em Brasília, Helena ressalta a falta de divulgação, o abandono de espaços de museus e galerias (que ainda são poucos) e o público limitado, que acaba se constituindo apenas dos próprios artistas. “A feira foi uma coisa muito boa. Primeiro, porque foi muito agradável a conversa com o público. Pessoas que nunca tinham encostado a mão numa obra de arte tiveram a liberdade de pegar uma gravura nas mãos e perceber que podiam não só pegar, mas comprar”, conta.
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