Rui Faquini (Morrinhos, GO, 1943) é fotógrafo há 45 anos, e seu acervo – no Setor Hoteleiro Sul, conta com mais de 300 temas trabalhados. O artista viu Brasília nascer e participou de sua construção. Visitou diversos países a fim de ampliar seus conhecimentos e aprimorar suas técnicas, além de aprender sobre diferentes culturas e expandir o seu olhar.
Desenvolve até hoje um ensaio intitulado Sobre o voo, iniciado no Japão em 1969. Em 1992, fez um trabalho sobre povos quilombolas e kalungas, especialmente em Cavalcante (GO). Outro de seus trabalhos – Meu Cerrado zen – é mais atado ao Cerrado. No entanto, ressalta: “A ideia é passar a mensagem de que há em meu arquivo os temas mais variados, e com coerência”.
Hoje em dia, Faquini continua registrando o interior do Brasil, especialmente o Cerrado, o Pantanal e a Amazônia. A coerência de seus temas, portanto, reside na investigação documental e poética de culturas dos povos mais interiorizados, seja do Brasil ou não. Ele também desenvolve projetos para publicitários e editoras. Além disso, é autor colaborador de mais de dez livros de fotografia, a maioria tendo como tema o Brasil mais profundo.