Brasília

Em meio aos retos traços de asfalto cruzando as tortuosas árvores do cerrado, aos contrastes sociais afrontando a arquitetura moderna e à poeira vermelha que se despe no imenso céu azul do Planalto Central, por mais de meio século a diversidade cultural brasileira tem se encontrado e se reinventado em Brasília.

Nesse fértil ambiente em que o fazer artístico-cultural transita entre memória e pioneirismo, tradição e invenção, contemplação e inquietude, candangos vindos com suas bagagens e histórias e calangos aqui nascidos e despidos de rótulos, vivenciam a liberdade de ressignificar a cultura brasileira, imbuídos no desejo de construir uma identidade para chamar de sua.

Esses incessantes movimentos - que pulsam como o coração de Brasília - expressam a essência da noção de patrimônio cultural imaterial, que se traduz no diálogo entre continuidade histórica e mutação. É por meio desse movimento fluido e dinâmico, mas enraizado em uma essência comum, que a cultura candango-brasiliense vai se constituindo como um grande mosaico de expressões que se reconhecem, se reafirmam, se interinfluenciam e se transformam.

Conectando o passado com o presente, Brasília: Memória & Invenção te convida a nutrir sua cidadania cultural e a reavivar em você a natureza disruptiva de Brasília, revigorando a firmeza de propósito para construir um futuro mais solidário e harmônico, a partir de um olhar integral sobre o verdadeiro tesouro que nos identifica: nossa diversidade.

Conheça aqui alguns personagens que escreveram e escrevem essa história.

17 de janeiro de 2018

Jorge Amâncio

O escritor Jorge Amâncio nasceu e cresceu no Rio de Janeiro, num universo de paradoxos, entre música, poesia e autoritarismo militar. Chegou em Brasília aos 23 […]
17 de janeiro de 2018

Nicolas Behr

Poeta nascido em Cuiabá (1958), Nicolas Behr veio para Brasília em 1974 e, três anos depois, lançou seu primeiro livro mimeografado (zine), Iogurte com Farinha, o […]
17 de janeiro de 2018

Revista Bric-a-Brac

Bric-a-Brac foi uma revista de poesia experimental editada entre 1986 e 1992 cuja primeira edição já avisou: “ninguém assina por ninguém”; e se definiu: espaço para […]